quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Três em um no Alto Beco do Fuxico


Neste mês de outubro, logo depois de realizadas as eleições, a Confraria do Alto Beco do Fuxico comemora a noite do Três em Um, em homenagem aos aniversariantes do mês, Alex Silva – dia 1o, José Eduardo Gomes – dia 6, e Pedro Carlos (Pepê) – dia 9.
Eduardo vai comemorar 60 primaveras, já Pepê inaugura os 66 anos de vida (mundana) e Alex Alves, o mascote do Alto Beco do Fuxico, 32 natalícios. O Alto Beco vai “tremer”.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Paulo Fernando se restabelece de cirurgia e voltará ao Alto Beco


O engenheiro agrônomo Paulo Fernando Nunes da Cruz já conta os dias de sua volta ao eixo Ilhéus-Itabuna. Ele ainda permanece em Salvador, onde foi passar por uma cirurgia bariátrica.
Estômago reduzido, mais outras intervenções no pâncreas para normalizar a produção de insulina, Paulo Fernando diz que está “novinho em folha” e pronto para apresentar seu novo visual – interno e externo – aos confrades do Alto Beco do Fuxico.
Agora mais tranquilo, haja vista o resultado positivo da cirurgia, Paulo Fernando trabalha o psicológico, no sentido de não ser tentado às estripulias gastronômicas do tipo assalto à geladeira no meio da noite. Mesmo assim, não descarta sua reentré, em alto estilo, como ensina o manual editado pela Confraria do Alto Beco do Fuxico.
Vascaíno, Polenga não vê a hora de saborear um bacalhau com um copo de Brahma. Os freqüentadores do Whiskytório e o Artigos para beber aguardam, ansiosamente, a volta do boêmio ao seu reduto.
Publicado originalmente no site Cia da Notícia.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Testículos bovinos à moda do Chef, uma boa pedida para iniciar o fim de semana

Na gastronomia é importante fazer amigos, ter um bom relacionamento, afinal de contas, a troca de experiências de forno e fogão amplia os conhecimentos, a mentalidade se descortina para novos horizontes culturais. Nada mais chique – para alguns – do que degustar pratos de reconhecida origem, principalmente do velho continente, considerados clássicos internacionais. Mas uma simples – ou perfunctória – como gostam de aplicar os advogados, nos mostra que eles – os pratos – nasceram no recôndito dos grotões. Melhor dizendo, são clássicos hoje, mas com DNA de cunho popular. Mas como são bons!
Comer, dizem alguns dos grandes apreciadores da gastronomia, é um estado de espírito, mas claro que a fome desperta outros milhares de nuerônios aguçando ainda mais o paladar. E como o leitor reage quando sabe que as comidas exóticas hoje dominam a cozinha de mesas dos melhores restaurantes? Calma, não do mesmo jeito que se come num “pé-sujo” ao pé do balcão, com a graxa escorrendo pelos cantos da boca. Não, esses pratos são distinguidos com adição de ervas e temperos finos e aromáticos, mantendo apenas o sabor original.
Nesta sexta-feira (10) fomos brindados com uma iguaria daquelas de se comer rezando, como diria e diz o jornalista Daniel Thame, testículos de boi – jovem, é claro – à moda baiana, uma especialidade do advogado José Augusto Ferreira. Um prato divino para quem não é dado às artes do fogão, mas encorajado pelo amigo Sérgio (Bolha) Lima, fica até madrugada adentro às voltas com o tempero e cozimento.
Nesta noite, ao invés do tradicional churrasco gaúcho assado pelo fotógrafo Waldir Gomes, a área de lazer do Jornal Agora concedeu a primazia ao advogado e chef nas horas vagas para apresentar seu prato. Convidados a postos, José Adervan recebeu amigos com várias cachaças de Minas de alto padrão, a exemplo de “Contendas”, “Salineira” e “Boazinha” para acompanhar tão exótico prato. Dos convidados, ninguém arredou o pé até ter sido “raspado” o calderão.
Até mesmo chefs experimentais do naipe do advogado Allah Góes, dado a receber convidados com pratos de bacalhau e cortes suínos se rendeu aos testículos bovinos, no jargão popular, ovo de boi. De mais, outros convidados como Josias Gomes, Vercil Rodrigues, Walmir Rosário, Robson Nascimento e Rogério Suzart, este último desafiou a todos com seu fabuloso apetite.
Prato aprovado pelos convidados, o tradicional churrasco de Waldyr Gomes está ameaçado de ser relegado aos finais de semana mais modestos. Mas nem só o tempero é fundamental para o preparo dos testículos, e como conta seu criador, a assepsia é fundamental e requer paciência de Jó para ferventar e retirar a pele, além de colocá-los em caldo de limão, essencial para deixá-los sem qualquer almisque ou cheiro desagradável. Mas isso é a parte melhor, segundo o Dr. Augusto, que conta, nesta etapa do preparo com a assistência do seu colega Sérgio Bolha, além da mais pura cachaça e cerveja bem gelada até o seu cozimento.
Uma curiosidade é que no preparo deste prato, nosso chef não permite a entrada de mulhres na cozinha, bem como não são convidadas a degustar. Mas do que discriminação, isso é uma bruta maldade.
TESTÍCULOS DE BOI À MODA DO CHEF
* ½ copo (americano) de azeite de dendê;
* 30 unidades (pares) de testículos bovino (Tabapuã, de preferência);
* 2 vidro (s) de leite de coco;
* sal e cheiro-verde a gosto;
* 1 cabeça de alho;
*pimenta-do-reino preta a gosto;
* Pimenta-de-cheiro (sem ardor);
* 1quilo de camarão seco;
* ervas fina aromáticas;
MODO DE PREPARO
Fervente os testículos para retirar a pele; coloque suco de limão para tirar o cheiro forte; a seguir, ferva; escorra a água e corte em pequenas tiras; misture com o sal, e os temperos verdes e a pimenta, deixe marinando por 12 horas.
No dia seguinte, leve ao fogo com o leite de coco, acrescente o azeite de dendê e o camarão seco; adicione a salsa picada ou coentro, os tomates em rodelas sem sementes, pimentão e deixe cozinhar por cerca de uma hora.
Em seguida, sirva com arroz branco e farinha.
A cachaça fica por sua conta, mas que seja de boa qualidade.
Bom apetite!
(Publicado originalmente no site Cia da Notícia

sábado, 4 de setembro de 2010

ALCOOL: ABSTÊMIOS VIVEM MENOS QUE ABUSADORES

Leiam com atenção essa notícia de cunho científico publicada no site Bahia Notícias

Parece conversa de bar, mas é a conclusão de uma pesquisa científica: abstêmios vivem menos do que quem abusa de álcool. Por duas décadas, os pesquisadores, da Universidade de Austin, no Texas (EUA), monitoraram 1.824 pessoas entre 55 e 65 anos. Os participantes foram divididos em três grupos: abstêmios, consumidores moderados de álcool e outros que bebiam em excesso. No fim do período analisado, notaram que 69% dos abstêmios tinham morrido, contra 60% dos que exageravam no álcool e 41% dos que consumiam moderadamente - de uma a três doses ao dia. Para o psiquiatra André Malbergier, os resultados não são surpreendentes, porque a ciência já sabe dos benefícios cardiovasculares do consumo moderado de álcool. Ele se preocupa com a interpretação errada que se pode dar a esse tipo de dado. "Não se pode anunciar isso a uma população que mantém um padrão estável de consumo de álcool. Isso estimularia muitos com vulnerabilidade ao alcoolismo a se tornarem dependentes". Informações da Folha.