domingo, 31 de outubro de 2010

COZINHA REVISITADA OU REPAGINADA

A chave de fenda é apenas para demonstrar que a cozinha pode ser regulada e sofrer mudanças
De tempos em tempos – agora com maior velocidade – a economia passa por transformações, às vezes profundas, outras nem tanto. Mas é inegável que provoca mudanças em nossos costumes. E Como. Junto com a economia, a história tem nos mostrado que os hábitos acompanham. Hoje, por exemplo, há um grande número de pessoas que vivem só, alguns por conveniência, outros tantos por falta de encontrar a “cara metade”.
As indústrias já notaram esse novo comportamento e oferecem nos supermercados embalagens cada vez menores, com a finalidade de satisfazer a necessidades dessa camada da sociedade: os solteirões. E isso refletiu na cozinha, com alimentos pré-cozidos, congelados, semiprontos. Sem falar nos tipos de fogões que fazem de tudo e os aparelhos de microondas, entre outros inventos à disposição.
Muitos desses hábitos não são coisas da modernidade, como dizem alguns, e começamos a ver desde nossa infância, em casa, com nossas mães. Os pratos servidos no almoço, quando sobravam, eram apresentados de “cara nova” no jantar. Ou como dizem os mais maldosos sobre a teoria de Antoine Laurent de Lavoisier: “A sobra do almoço virá logo mais em formas de bolinhos de bacalhau, pastéis de carne e coxinhas de frangos nos melhores e mais respeitáveis restaurantes da cidade”. Estava, portanto, criada a sentença: “Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.
Mas o que tem tudo isso a ver com a coluna “Prazeres da Mesa”? Dizem os mais apressados: tudo, pois estamos falando de comida, alimentos bem preparados, pratos cuidadosamente elaborados e que simplesmente não podem parar na lata do lixo. Pensando nessa teoria, usei a assertiva de Lavoisier na receita anterior aqui publicada. E deu certo. Uma delícia que somente que provou – neste caso, somente eu – pode afirmar.
Mas vamos direto ao assunto. Mais da metade daquela berinjela refogada da receita passada foi para a geladeira à espera de uma “repaginada”, como se diz atualmente na música, literatura e outras artes. Mas como cozinhar também é uma arte, ao invés de prato principal, passou a acessória numa macarronada. Sim, isso mesmo, dispensei o tradicional tomate e nossa berinjela se transformou no molho de macarrão.
Para dar mais substância ao prato, nada melhor do que uma picanha fatiada levemente passada em azeite bem fervente, crocante por fora e suculenta por dentro. Para acompanhar, a simplicidade do malte engarrafado pelo cervejeiro da Bohemia de forma escura.
Prato simples, eficiente e econômico. E gostoso. A vida de solteiro tem seus encantos, diria.
INGREDIENTES
MACARRÃO
- macarrão para uma pessoa;
- um fio de azeite;
- sal a gosto;
BERINJELA
- 2 berinjelas;
- alecrim a gosto;
- 1 cabeça de cebola;
- 2 dentes de alho;
- ½ pimentão;
- pimenta do reino a gosto;
- sal a gosto;
- uma colher de pasta de tomate seco;
- 4 colheres de sopa de azeite de oliva.
PICANHA
- um pedaço de picanha (para uma pessoa);
- sal;
- tempero pronto à base de alho;


Corte as berinjelas em cubos e coloque no fogo com sal a gosto, alecrim, cebola, alho, pimentão e um pouco de pimenta do reino e deixe cozinhar até secar a água.
Cozidas as berinjelas, adicione pasta de tomate seco, azeite de oliva e shoyu. Deixei mais cinco minutos em fogo brando até engrossar o caldo.

Publicado simultaneamente pelo site Cia da Notícia.

domingo, 10 de outubro de 2010

Leléu chega aos 62 anos

Leléu não deixou por menos e comemorou em alto estilo
Flamenguista dos mais exagerados, Claudionor Menezes de Andrade (nome que ninguém sabe que é), ou Leléu, comemorou, em alto grau,neste sábado (9), seus 62 anos de idade. Para comemorar a data, Leléu "entrou em águas" há mais de uma semana e ninguém, nem ele mesmo, sabe quando encerrará a "viagem etilica" em comemoração à histórica data. Segundo Leléu, a maior comemoração é por ter passado dos 60, o que para ele, dá um ganho de dois anos sobrevida.
Para o ano, "se Deus quiser", como gosta de dizer, Leléu estará completando 63 anos com muita história de "pé de balcão" para contar.
Sempre a mil por hora. 

sábado, 9 de outubro de 2010

O "velho" Pepê de idade nova

Pepê descerra a placa dos 25 anos Bar do Ithyel
É hoje o aniversário do confrade Pedro Carlos Nunes de Almeida, o "velho Pepê, um dos fundadores e mais assíduos membros da Confraria do Alto Beco do Fuxico. Apesar de ter comemorado com outros confrades na quarta-feira (6), é neste sábado (9) o 'Dia D' o aniversário do nosso "causídico".
E está sendo comemorado do jeito que ele gosta, com uma semana de festa.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Waldyr Gomes, o galã do Alto Beco

Waldyr Gomes, fazendo pose de galã no Alto Beco do Fuxico
Compareceu, quarta-feira (6), no Alto Beco do Fuxico, o fotográfo-boêmio Waldyr Gomes. Após uma longa temporada afastado das mesas de bares, Waldyr não resistiu aos insistentes convites dos aniversariantes, aparecendo em alto estilo.


Como sempre, mostrou-se bem disposto a degustar o mocofato e a galinha ao molho branco. Depois de bater dois pratos de cada iguaria, e dezenas de copos de cerveja, cumprimentou os três aniversariantes e bateu em retirada.
De bucho cheio!

Confraria fecha Alto Beco do Fuxico para comemorar aniversários

A Confraria do Alto Beco do Fuxico promoveu festa na noite de quarta-feira (6) para comemorar os aniversários dos confrades Alex Silva, 32 anos, José Eduardo Gomes, 60 anos, e Pedro Carlos Nunes de Almeida (Pepê), 66 anos. Por motivo de convalescência, não participou do evento o confrade Paulo Fernando Nunes da Cruz, que promete não deixar a data passar em branco, no dia 19 quando comemora aniversário.

Para abrigar os convidados que foram parabenizar os aniversariantes, o Alto Beco do Fuxico foi fechado ao tráfego e, ao ar livre, os convidados se deliciaram com a imperdível galinha ensopada com ervas finas e um resistente mocofato. Para acompanhar os pratos, cerveja bem gelada.

O evento rolou até às alta horas da madrugada, com farta distribuição de mocofato e galinha ensopada.