sábado, 18 de junho de 2011

OAB de Itabuna promove Forró do Papa-jaca no Alto Beco do Fuxico


Advogados e membros da Confraria do Alto Beco do Fuxico: congraçamento perfeito
Desde às 18 horas desta sexta-feira (17) o principal reduto da boemia itabunense – o Beco do Fuxico – também passou a acolher centenas de advogados. Uns já “velhos” conhecidos, outros nem tanto, mas que juraram transformar o Beco como extensão de seus escritórios.
A presença dos “causídicos” ao Beco teve como motivo a realização do “Forró do Papa-jaca”, festejo junino promovido pela Subsecção de Itabuna da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-Itabuna). A festa foi animada pela Banda “Liberdade Provisória”, formada exclusivamente por advogados.
Velhos e novos frequentadores do Alto Beco se encontram no Forró do Papa-jaca
A partir das 18 horas, aos poucos, a frequência do Beco foi sendo ampliadas pelos advogados itabunenses e suas respectivas famílias. Para os mais chegados, o itinerário divergia: primeiro uma passada no ABC da Noite para uns dois dedos de prosa com Caboclo Alencar e umas duas doses de batida, quantidade ingerida a depender da capacidade física de cada um.
O advogado Pedro Carlos (Pepê) emocionado ao abraçar o presidente Andirlei Nascimento
Em seguida, o ritual dos advogados se estendia ao Alto Beco do Fuxico, sitio da festa, onde eram aguardados para tomar assento nos bares “Artigos Para Beber” e “Whiskytório”. Já os mais festeiros assumiram as mesas colocadas na rua, melhor dizendo, o beco.
Licores, cerveja, cachaça da boa, dentre outras bebidas, dividiam o sucesso com as comidas típicas das festas de São João, além dos tradicionais amendoins torrado e cozido e “churrasquinho de gato”, pratos tradicionais do Alto Beco do Fuxico.
DESAGRAVO JOCOSO
A Banda Liberdade Provisória animou o Forró do Papa-jaca, no Alto Beco do Fuxico
Após as músicas juninas de praxe, autênticos forrós pé-de-serra, tocadas e cantadas pela Banda Liberdade Provisória, passou a executar a música que se transformou no maior sucesso do hit parede do Alto Beco do Fuxico: a canção “Papa-jaca é a mãe”, tocada exaustivamente até o raiar do dia – a pedidos, é claro.
PRIVILÉGIO DOS ILHEENSES
Os advogados presentes ao Forró do Papa-jaca, promovido pela OAB de Itabuna no Alto Beco do Fuxico também decidiram, por unanimidade, que os Ilheenses são os únicos seres humanos do planeta com o privilégio de chamar os itabunenses de “papa-jaca”.
Caso esse nome seja proferido por pessoas ou seres alienígenas devem ser repelidos imediatamente e com o rigor que o ato merece, sendo permitido até mesmo o desforço físico, nos casos mais extremos. Também foi aprovada a concessão da liberdade e necessidade da réplica aos ilheenses, nominando-os de “papa-caranguejo”, expressão conhecida dos itabunense desde os primórdios do século passado.
ALAMBIQUE EMPOSSA ACADÊMICA
Tonet apresenta as "armas" para ingressar na Academia
Em solenidade realizada no “Forró do Papa-jaca”, a Academia de Letras, Artes, Música, Birita, Quimeras, Inutilidades, Utopias e Etc, (Alambique) empossou a Acadêmica Maria Antonieta Motta. Tonet – como é conhecida – é jornalista e radialista com atuação conceituada no colunista social da Bahia.
Na impossibilidade do comparecimento do presidente da Alambique, o jornalista Daniel Thame concedeu plenos poderes ao vice-presidente da Academia, jornalista Walmir Rosário, e ao diretor para Assuntos Meotísticos, Leléu, para que procedessem a investidura de Tonet nos quadros da Alambique.
Ali mesmo na mesa de bar (melhor, de rua ou beco), Tonet exibiu “as armas” e curriculum vitae, demonstrando as habilidades para o exercício do cargo. A aprovação – simbólica, como fazem os diversos parlamentos brasileiros – conferiu a Tonet a condição de “Imortal”. Conforme os estatutos da Alambique, imortal é todo aquele acadêmico que tem o corpo conservado pelo álcool.
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