Em assembleia extraordinária realizada na noite desta sexta-feira (9), no Alto Beco do Fuxico, a Academia de Letras, Artes, Música, Birita, Inutilidades, Quimeras, Utopia e Etc. (Alambique) desqualificou a pesquisa realizada por três cientistas da Universidade da Califórnia, em São Francisco, que destacam um responsável pela mudança na saúde pública mundial, além do cigarro e do álcool: o açúcar.
Na pesquisa, os autores afirmam que os efeitos danosos do açúcar no organismo humano são semelhantes aos promovidos pelo álcool e que seu consumo também deveria ser regulado. Isso porque de acordo com as Nações Unidas, doenças crônicas não transmissíveis como câncer, diabetes e problemas no coração já são responsáveis por cerca de 35 milhões de mortes ao ano.
O argumento utilizado pelos acadêmicos imortalizados no álcool foi o de que a pesquisa é inócua, pois há anos o tema é de largo conhecimento no Alto Beco do Fuxico e bares afamados de Itabuna que, ao prepararem a bebida, perguntam aos clientes se preferem adoçantes ao uso do açúcar. Em alguns casos, a depender do grau da diabetes, recomendam a caipirinha sem doce algum.
Como a matéria foi de amplo consenso entre os acadêmicos, nada mais foi dito nem perguntado, expedindo-se uma nota oficial sobre o assunto, censurando os cientistas e a universidade por gastarem o dinheiro do contribuinte americano com pesquisas de somenos importância. Após a conclusão da nota, os acadêmicos sorveram altas doses de caipirinha, com açúcar, por não estarem incluídos nesse grupo de risco.
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