O
Secretário Plenipotenciário Interino da Confraria d’O Berimbau,
Gilbertão, decidiu, neste sábado (10-03), instalar uma CPI para
apurar o sumiço do badalo do sino que anuncia e comemora a chegada
dos confrades no estabelecimento. No próximo expediente (sábado
17), serão indicados os membros da CPI encarregados das
investigações de um dos equipamentos mais importantes da Confraria.
De
acordo com as primeiras sindicâncias, o badalo do festejado sino
teria sido surrupiado por um dos confrades que não tem o toque do
sino como uma maneira correta de receber os confrades. A comissão de
sindicância anunciou que alguns confrades estão sob investigação,
principalmente os que se enquadram na conduta de condição de
“inimigos do sino”.
O
sino da Confraria d’O Berimbau é uma peça de trabalho e de
estimação, introduzido pelo fundador da entidade, Neném de
Argemiro, como o procedimento mais adequado para anunciar aos
presentes a chegada de novos confrades. Dentre os símbolos da
Confraria d’O Berimbau, estão o sino, o trombone e a caneca de
esmalte, na qual Neném de Argemiro sorvia preciosos goles das boas
cachaças servidas com prodigalidade.
O
próximo passo da comissão de investigação a ser indicada pelo
Secretário Plenipotenciários Interino é ouvir os membros da
comissão de sindicância e os frequentadores da Confraria no
expediente no sábado em que foi notada a falta do badalo. Também
serão ouvidos pessoas que trabalham na área, com a finalidade de
saber quem estive no ambiente, mesmo fora do horário, e
sorrateiramente, desviou o badalo.
Para
que os confrades não ficassem sem ser anunciados na chegada à
Confraria d’O Berimbau, o Secretário Plenipotenciário Interino,
Gilbertão, autorizou a um dos confrades, João de Cesário, a
providenciar um badalo provisório para o famoso sino. Agora, a
Confraria vai publicar um edital, para que os artesãos
canavieirenses que trabalhem com ferragens possam se candidatar a
fabricar um badalo para o descomposto sino.
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