sábado, 10 de março de 2018

CPI apura sumiço de badalo na Confraria d’O Berimbau


O sino se encontram com um badalo provisório
O Secretário Plenipotenciário Interino da Confraria d’O Berimbau, Gilbertão, decidiu, neste sábado (10-03), instalar uma CPI para apurar o sumiço do badalo do sino que anuncia e comemora a chegada dos confrades no estabelecimento. No próximo expediente (sábado 17), serão indicados os membros da CPI encarregados das investigações de um dos equipamentos mais importantes da Confraria.
De acordo com as primeiras sindicâncias, o badalo do festejado sino teria sido surrupiado por um dos confrades que não tem o toque do sino como uma maneira correta de receber os confrades. A comissão de sindicância anunciou que alguns confrades estão sob investigação, principalmente os que se enquadram na conduta de condição de “inimigos do sino”.
O sino da Confraria d’O Berimbau é uma peça de trabalho e de estimação, introduzido pelo fundador da entidade, Neném de Argemiro, como o procedimento mais adequado para anunciar aos presentes a chegada de novos confrades. Dentre os símbolos da Confraria d’O Berimbau, estão o sino, o trombone e a caneca de esmalte, na qual Neném de Argemiro sorvia preciosos goles das boas cachaças servidas com prodigalidade.
O próximo passo da comissão de investigação a ser indicada pelo Secretário Plenipotenciários Interino é ouvir os membros da comissão de sindicância e os frequentadores da Confraria no expediente no sábado em que foi notada a falta do badalo. Também serão ouvidos pessoas que trabalham na área, com a finalidade de saber quem estive no ambiente, mesmo fora do horário, e sorrateiramente, desviou o badalo.
Para que os confrades não ficassem sem ser anunciados na chegada à Confraria d’O Berimbau, o Secretário Plenipotenciário Interino, Gilbertão, autorizou a um dos confrades, João de Cesário, a providenciar um badalo provisório para o famoso sino. Agora, a Confraria vai publicar um edital, para que os artesãos canavieirenses que trabalhem com ferragens possam se candidatar a fabricar um badalo para o descomposto sino.


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