Walmir Rosário*
O trompete na parede; Zé do Gás serve a batida aos clientes |
O seu retrato continua na
parede. O mesmo acontece com o trompete, silencioso. Os amigos
continuam no Berimbau, reaberto por Zé do Gás. Com isso, a
clientela ficou mais perto de sua Terezinha. Até de sua filha Vera.
Mas, há 10 anos que ele
partiu, ficando para sempre na história dos amigos, de Canavieiras,
sua cidade do coração. É sempre assim, não existe outra fórmula
para permanecer para sempre junto à família, aos amigos. A partida
é certa.
Partiu e deixou amigos
tantos, que relembaram e comemoraram os 10 anos de sua partida para a
eternidade. E lugar melhor para relembrar de Neném é o Berimbau,
onde mantave sua trincheira por anos a fio.
Entre uma conversa e
outra, um brinde a um feito qualquer – mesmo que não seja coisa
séria... melhor, ainda! – com o tilintar de copos. É o mais
vívido sinal de que reina a alegria no ambiente. Afinal, o Berimbau
não é lugar pra coisa séria – a não ser a amizade.
Neném, com seu trompete, ao lado de Juninho e Luiz Madeira |
Uma cachaça, uma
cerveja, por favor! Vamos brindar a alegria. Alegria, sim, pois onde
estiver, Neném está nos acompanhando de perto, tomando conta do
Berimbau, não o físico, hoje a cargo de Zé do Gás, mas o
espiritual, aquele que contagia, que congrega, que ajudar a viver
melhor em sociedade.
Traz aí o mal-assado!
Não tem? Como? Nem tudo é perfeito, mas foi uma simples falha do
secretário que não lavrou a ata e cuidou das programações
festivas. Que não torne a outra, pois o Berimbau é coisa séria!
*Frequentador semanal
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